Depois de falarmos sobre o cordão, vamos falar do coto umbilical após o nascimento?
Tratamos sobre o papel do cordão na vida uterina e trouxemos a discussão sobre alguns riscos que não necessariamente relacionam-se a cesariana. Fora o terror do “cordão assassino” que muitos profissionais colocam para os pais, o cordão continua sendo polêmico mesmo depois que cortado após o nascimento.
Coitadinho, ele chora tanto quando tocamos no umbiguinho! Dói? Que aflição!
NÃO! O coto umbilical não causa dor, é um tecido morto que vai secando e mudando sua coloração com o passar dos dias até cair. O bebê muitas vezes chora por conta do geladinho do álcool, não por dor.
Conforme vamos limpando a cada troca de fralda e após o banho ele vai secando e, em média, entre o 7º e 15º dia ele cai (pode cair antes e depois desse período também).
O umbigo pode ficar por dentro ou por fora da fralda? Tanto faz. A maioria prefere deixar por fora.
Mas, e aquele sanguinho, aquela “gosminha” amarelinha/amarronzada e a casquinha que fica saindo?
É só ir limpando com haste flexível de algodão, embebida em álcool 70%. É importante manter o umbigo limpo e seco para evitar infecções.
Atenção, se a pele do bebê ao redor do umbigo ficar vermelho, se apresentar mau cheiro ou após cair perceber uma “bolinha” que se ergue do fundo da cicatriz umbilical (o chamado granuloma) deve-se procurar um profissional de saúde para avaliação.
Após cair o coto, é importante continuar limpando por dentro do umbigo, por uma semana ou mais, até secar totalmente.
Agora, não precisamos temer mais o cordão, não é mesmo? ????

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